Vai começar, no dia 29 de agosto, mais uma edição do projeto “Cinema no Rio”, que leva a sétima arte para comunidades ribeirinhas ao longo do Velho Chico, nos rincões de Minas Gerais. Durante os 15 dias desta primeira etapa, as cidades visitadas recebem telas infláveis, onde são exibidos documentários, animações e longas metragens nacionais.
Realizada pela produtora Cinear há oito anos, a expedição tem como objetivo democratizar o acesso à cultura. Desde o início do projeto, mais de 200 mil pessoas já assistiram as sessões de cinema ao ar livre, que reúnem crianças, jovens e adultos, incluindo muitos moradores que nunca haviam visto um filme na telona.
Enquanto uma carreta leva a estrutura por terra, uma equipe de cineastas, educadores, fotógrafos e jornalistas segue de barco para as cidades que vão sediar as exibições. Além de curtas e filmes de diretores nacionais consagrados, em cada sessão são projetados documentários sobre a própria cidade, sua cultura e personagens, gravados durante a pré-produção do projeto.
Em seu oitavo ano, a expedição vai percorrer 13 municípios às margens do São Francisco, exibindo diferentes produções da cena nacional como Girimunho, de Helvécio Marins e Clarissa Campolina, Vou rifar meu coração, de Ana Riefer, Eu e meu guarda chuva, de Toni Vanzolini, entre outros. A programação ainda inclui atrações culturais locais e oficinas lúdicas em que crianças conhecem e praticam fundamentos da fotografia.
O Rio São Francisco
Esse caudaloso rio habitado por indígenas e anteriormente conhecido como opará, algo como “rio-mar”, foi descoberto por Américo Vespúcio em 1501, no dia de São Francisco. Depois que nasce nas entranhas da Serra da Canastra, em Minas Gerais, o rio ganha volume com a chegada dos afluentes até desaguar no Atlântico, e pelo caminho vai irrigando plantações, abastecendo cidades e inspirando o imaginário popular. É também considerado quase um milagre da natureza, pois faz o capricho de correr ao contrário e se estende do Sul mais baixo para o Norte mais alto devido à falha geológica denominada Depressão Sanfranciscana. Às suas margens, populações ribeirinhas preservam histórias, personagens e traços da cultura tradicional, presentes em obras de grandes escritores brasileiros, como Guimarães Rosa.
Cronograma
29/ago - Quinta-feira: PIRAPORA – MG
30/ago - Sexta-feira: BURITIZEIRO – MG
31/ago - Sábado: BARRA DO GUAICUÍ – MG
01/set - Domingo: BARRA DO PACUÍ – MG
03/set - Terça-feira: CACHOEIRA DO MANTEIGA -MG
04/set - Quarta-feira: PONTO CHIQUE – MG
05/set - Quinta-feira: SÃO ROMÃO – MG
06/set - Sexta-feira: SÃO FRANCISCO – MG
08/set - Domingo: JANUÁRIA - MG
09/set - Segunda-feira: PEDRAS DE MARIA DA CRUZ - MG
10/set - Terça-feira: ITACARAMBI – MG
11/set - Quarta-feira: MATIAS CARDOSO - MG
12/set - Quinta-feira: MANGA - MG
Cronograma
29/ago - Quinta-feira: PIRAPORA – MG
30/ago - Sexta-feira: BURITIZEIRO – MG
31/ago - Sábado: BARRA DO GUAICUÍ – MG
01/set - Domingo: BARRA DO PACUÍ – MG
03/set - Terça-feira: CACHOEIRA DO MANTEIGA -MG
04/set - Quarta-feira: PONTO CHIQUE – MG
05/set - Quinta-feira: SÃO ROMÃO – MG
06/set - Sexta-feira: SÃO FRANCISCO – MG
08/set - Domingo: JANUÁRIA - MG
09/set - Segunda-feira: PEDRAS DE MARIA DA CRUZ - MG
10/set - Terça-feira: ITACARAMBI – MG
11/set - Quarta-feira: MATIAS CARDOSO - MG
12/set - Quinta-feira: MANGA - MG
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