A
cada vez que o barco do Cinema do Rio atraca em uma nova cidade, a equipe de
água se encontra com a equipe de terra para começar as pesquisas culturais e os
preparativos para sessão. As atividades incluem uma oficina fotográfica com
crianças e adolescentes com a proposta de estimular novos olhares para o seu
espaço.
Em tempos da popularização da imagem e sua mediação instantânea, as oficinas, ainda que curtas, trazem a reflexão sobre a fotografia documental, a fotografia como arte, ou até o fotojornalismo e outras vertentes em que a imagem supera a condição de puro registro.
A inspiração para as crianças são fotografias com recortes criativos, uso lúdico da luz e a sombra, espelhos d’água, contrastes e detalhes que contam histórias e provocam reflexões.
Segundo o fotógrafo Luiz Ferreira, um dos facilitadores da oficina, com o advento da máquina digital, grande parte das crianças não vêem mais a experiência de fotografar como algo inédito. “Na verdade, o encantamento vem das novas abordagens da imagem. Geralmente, os adolescentes estão acostumados a voltar a câmera para si ou para o espelho, a nossa proposta é estimulá-los a voltar a câmera para as suas cidades e comunidades para que eles possam perceber a própria realidade”.
Luiz relata que, muitas vezes, quando a criança pega uma câmera, ela consegue recortar cenas que lhe pareciam banais. Isso faz com que ela valorize ou entenda melhor seus próprios espaços.
O educador lembra que desde seu surgimento, a fotografia é usada para memória, mas que também pode ser usada para a expressão abstrata, sensível e poética. “A fotografia é a escrita com a luz, mas nos acostumamos a escrever apenas textos dissertativos, podemos aprender a escrever crônicas, poesias, contos”.
Foto: André Fossati
Em tempos da popularização da imagem e sua mediação instantânea, as oficinas, ainda que curtas, trazem a reflexão sobre a fotografia documental, a fotografia como arte, ou até o fotojornalismo e outras vertentes em que a imagem supera a condição de puro registro.
A inspiração para as crianças são fotografias com recortes criativos, uso lúdico da luz e a sombra, espelhos d’água, contrastes e detalhes que contam histórias e provocam reflexões.
Foto: André Fossati
Segundo o fotógrafo Luiz Ferreira, um dos facilitadores da oficina, com o advento da máquina digital, grande parte das crianças não vêem mais a experiência de fotografar como algo inédito. “Na verdade, o encantamento vem das novas abordagens da imagem. Geralmente, os adolescentes estão acostumados a voltar a câmera para si ou para o espelho, a nossa proposta é estimulá-los a voltar a câmera para as suas cidades e comunidades para que eles possam perceber a própria realidade”.
Luiz relata que, muitas vezes, quando a criança pega uma câmera, ela consegue recortar cenas que lhe pareciam banais. Isso faz com que ela valorize ou entenda melhor seus próprios espaços.
Foto: José Maria durante a Oficina lúdica de fotografia em Cachoeira do Manteiga
O educador lembra que desde seu surgimento, a fotografia é usada para memória, mas que também pode ser usada para a expressão abstrata, sensível e poética. “A fotografia é a escrita com a luz, mas nos acostumamos a escrever apenas textos dissertativos, podemos aprender a escrever crônicas, poesias, contos”.
Por Camila Fróis
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